sexta-feira, 16 de março de 2012

Apoel x Real: o gigante e o nanico



Real Madrid players celebrate after a goal against Cska (Getty Images)
Getty
Marcinho
O Real Madrid foi o sortudo. Nenhum clube admite, mas certamente os gigantes europeus envolvidos no sorteio das quartas de final da Champions League queriam o mesmo destino do clube merengue, que enfrentará o pequeno Apoel, do Chipre, principal surpresa da competição.

Qualquer análise tática e de estratégia para o confronto cai por terra quando constata-se o abismo gigantesco no nível dos jogadores dos dois lados. Mesmo se o Real Madrid faça dois jogos pouco inspirados, dificilmente terá problemas para passar às semifinais.

Talvez o único risco que o time merengue corre é o de sofrer com a pressão da primeira partida, disputada diante de uma torcida fanática e eufórica do Apoel. Se os comandados de Mourinho deixarem o Apoel se empolgar com um bom início de partida, por exemplo, a carga emocional com a empolgação pode tornar as coisas complicadas. Em condições normais, porém, as chances cipriotas são mínimas.

Os brasileiros do confronto

O contraste de nível que se dá entre os dois times do confronto fica bem presente também quando vemos os brasileiros dos dois lados. Se há estrelas internacionais no elenco merengue, seu adversário tem brasileiros que, antes da grande campanha na Champions, eram ilustres desconhecidos.

No Real, Kaká tentará seguir em seu bom momento na equipe, procurando firmar seu lugar no time titular de José Mourinho. Marcelo já tem o seu lugar e é parte importante da engrenagem merengue, com suas jogadas combinadas com Cristiano Ronaldo pelo lado esquerdo.

Do lado do Apoel, Ailton e Gustavo Manduca carregam o sonho cipriota de seguir sua grande caminhada na Champions. O destaque fica para Manduca, centroavante que é artilheiro da equipe e uma das estrelas da surpreendente campanha.

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